terça-feira, 16 de junho de 2009
Entrevista- Márcio Petracco

Bem irei inaugurar esta nova seçao de entrevistas com o Grande Márcio Petracco
um dos mais importantes guitarristas do Brasil e muito importante na cena musical gaucha.
alem de multi-instrumentista também,trabalha como luthier e da aulas.
Segue Abaixo a entrevista na integra:
Na tour "Expresso do Rock" o onibus que levava as bandas foi modificado
para que essas pudessem tocar durante a viagem. Como foi essa experiencia?
Foi sensacional, grande camaradagem e uma "jam" gigante que rolou praticamente o tempo todo.
Parece a descrição de um sonho de músico - e realmente foi - , mas não rolou só alegria, não.
Eu sempre digo que é bom que ainda não existam videos com cheiro! (risos)
Em São Paulo durante a noite o onibus foi invadido por ladrões. Inclusive no video da tour se vê o pessoal na delegacia.
Demos sorte, até. Levaram o som do ônibus e algumas mochilas com roupa.
Se não me engano aparece um dos caras lavando sua única camiseta numa pia de hotel!
Como a cena rock'n'roll do sul evoluiu nos ultimos anos?
Voce acha que o RS merece o titulo de estado mais rock'n'roll do Brasil ?
Não sei dizer se essa cena existe mesmo e me sinto na obrigação de deixar claro que ter um trabalho autoral independente (não gosto desse termo, mas...) por essas bandas aqui não é nenhum mar de rosas.
O RS sempre pareceu muito distante do Brasil, o que eu acho uma pena.
Quanto a ser o estado mais rock'n'roll eu acho muito discutível. Temos uma tradição bacana, sem dúvida, e eu me orgulho disso.
Hoje em dia muita gente faz um som, e isso é ótimo. Mas aparecer algo que me agrade não acontece toda hora.
O Trem 27 fazia um excelente trabalho de bluegrass.
Como era tocar nas ruas e porque a prefeitura impediu a banda de continuar a se apresentar?
Tocar na rua é uma experiência enriquecedora e muito gratificante, eu comecei a fazer isso até bem antes do Trem 27.
Acho que o Trem contribuiu pra formar uma cultura de música de rua que antes não existia.
Na verdade a prefeitura não nos proibiu, mas exigiram que a nossa autorização fosse renovada semanalmente e nunca conseguíamos falar com o responsável.
Diria que fizeram corpo mole, só.
A questão é que eram 6 profissionais envolvidos ali e o nosso ganho principal vinha das apresentações na rua.
Ficou difícil manter o grupo unido e cada um foi batalhar o seu sustento, inclusive em outros lugares do mundo.
Por sorte tenho hoje o Conjunto Bluegrass Portoalegrense, que até já começa a fazer aparições nas ruas e deve gravar em breve.
Porque escolheu a guitarra e qual foram suas influencias principais?
Eu diria que a guitarra me escolheu.
Comecei num cavaquinho que tinha em casa, passei pro violão e encarei uma banda pela primeira vez tocando baixo.
Adoro tocar baixo até hoje, apesar das oportunidades pra isso serem poucas.
As influências são numerosas demais pra se citar, mas com certeza entra aí muita coisa de "classic rock", blues, country...
Quando eu comecei na guitarra era o auge daquela coisa virtuosística dos anos 80 que acabou virando clichê.
Talvez por não ter saco e/ou capacidade pra tocar daquele jeito, busquei alternativas em slide, steel guitar, afinações alternativas, bandolim, enfim... Me especializei naquilo tudo que originou o rock na medida do possível, dentro da minha capacidade.
Já tem previsão para o lançamento do próximo disco do Locomotores?
Pro lançamento, não. A gente ainda tá pagando as contas do primeiro, acredita?
Mas já temos músicas legais e até já andamos ensaiando algo.
Eu gostei muito do que rolou até aqui, acho que tenho sorte em estar numa banda com tantos caras talentosos e que eu admiro.
Qual o conselho voce daria pra os guitarristas mais jovens que querem viver de musica?
Eu aconselharia a desistir o quanto antes! (risos)
Ese assunto renderia um debate interminável, existem muitas possibilidades bem diferentes pra quem quer viver de música.
Eu sempre dei aulas, consertei instrumentos, fui dono de uma sonorização, até carregar caixa de som já fiz.
Jimi Hendrix disse que sempre vão rolar momentos difíceis, que às vezes o sujeito vai odiar a guitarra e a música.
Quem persistir e fizer um trabalho honesto e de qualidade pode ter alguma chance de se destacar.
No Brasil atual é ainda pior, né? Normal.
Mas se o cara acredita no seu potencial e tá afim de tentar, que vá fundo.
Só por essa coragem eu já sou fã
gostaria de agradecer ao Petracco a paciencia a humildade e a boa vontade em ajudar!
segue os links para quem nao conheçe e quer conferir o som da atual banda Locomotores:
http://www.myspace.com/locomotores
A clássica TNT:
http://www.youtube.com/watch?v=bzmAiTadiTo
http://www.youtube.com/watch?v=KkOyg9hQoho&feature=related
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Albuns Clássicos: Led Zeppelin I

Bem irei começar essa nova coluna,com o primeiro album de uma das maiores bandas de Rock da história: Led Zeppelin
No final de 1968 a banda Yardbirds se desfaz e Page trata de montar um novo grupo. Um amigo o leva a procurar Robert Plant, vocalista da pequena Band of Joy. Da Band of Joy vem também o baterista, John Bonham. Juntamente com Chris Deja. A banda resolve se chamar New Yardbirds. O baixista Chris Deja não se encaixa ao som da banda e é logo substituído por John Paul Jones, também músico de estudio , que já havia gravado entre outros com os Rolling Stones. Jones chegou ao New Yardbirds através de um anúncio em uma revista de música.
O nome New Yardbirds não agradou,e sendo assim decidiram mudar o nome da banda, graças ao baterista do the Who, Keith Moon, achou que a banda de Page era pesada e voava, e sugeriu o nome Lead Zeppelin (Zepelin de Chumbo). a grafia foi mudada para Led Zeppelin para melhor pronúncia para os Americanos.
No Inicio de 1969 a banda entra nos estudios da Atlantic Records para gravar o primeiro disco.
O Lado A do LP abre com a pesada "Good Time Bad Times" que é toda baseada num Riff criado por Page um verdadeiro Hardrock setentista.
Logo em seguida vem a Bela balada "Baby I´m Gonna Leave You" composta toda por Jimmy Page, a musica mescla momentos calmos com dedilhados de violão com o peso caracteristico da banda, destaque para os Vocais de Robert Plant impécaveis na sua melhor forma.
em seguida um cover de um Antigo blues do grande Willie Dixon "You Shook Me "(famosa na voz de Muddy Waters) que mostra o lado Blueseiro que seria marca registrada na primeira fase da banda.
finalizando o Lado A com a fantástica e clássica "Dazed And Confused" cujo é regida pelo baixo de John Paul Jones, destaque também para os solo onde Page utiliza um arco de Violino.
O lado B começa com o orgão da "Your Time is Gonna Come" na qual ainda leva resquício da musica dos anos 60 principalmente no Refrão. o disco segue em alto nivel com a instrumental "Black Mountain Side" onde Page mostra toda sua habilidade nas 6 cordas.
a Terceira musica do Lado B é a paulada "Communication Breakdown" na minha opnião uma das melhores da banda um verdadeiro Hard Rock setentista, em seguida mais um cover do velho Wilie Dixon I can't Quit You Baby. O album termina com a elétrica "How Many More Times" finalizando como começou.
o Disco é o ponta pé na gloriosa carreira da banda, um grande clássico que mostrou a que veio a maior Banda dos Anos 70.
sábado, 16 de maio de 2009
Guitarristas Inesqueciveis - David Jon Gilmour

Nasceu em Cambridge, Inglaterra e cresceu em Grantchester . Seu pai Douglas Gilmour, foi um professor de Zoologia da Universidade de Cambridge . Sua mãe Sylvia também era professora. A sua educação teve lugar na Waldorf School e foi durante muitos anos um modelo para essa escola, tendo no entanto descrito a sua educação como “horrível”.
Conheceu Syd Barrett quando frequentava o Colégio de Artes e Tecnologia de Cambridge, embora não tenha pertencido á formação inicial dos Pink Floyd. Seu primeiro grupo chamava-se Joker’s Wild para quem começou a tocar em 1963. A banda mudou o seu nome para Flowers em 1967 tendo acabado nesse mesmo ano, tendo Gilmour formado os Bullitt. Juntou-se aos Pink Floyd em Janeiro do ano seguinte. Syd Barrett saiu do grupo alguns meses mais tarde e ele então assumiu o papel de guitarrista principal.
Roger Waters deixou o grupo em 1985 assumindo que sem ele os Pink Floyd se desmembrariam. Em vez disso, David Gilmour assumiu por completo o controle da banda e criou A momentary lapse of reason. Ele explica:
Fonte:Wikipédia e Site Official"Eu tinha um sem número de problemas com a direcção da banda no passado recente, antes de Roger sair. Eu achava que as músicas tinham muitas palavras, e que devido ao significado dessas palavras serem tão importantes, a música tinha-se tornado um mero veículo para as letras, o que não era muito inspirador...The dark side of the moon e Wish you were here tiveram um enorme sucesso, não apenas devido à contribuição de Roger, mas também porque havia um equilíbrio maior entre a música e as palavras do que em álbuns mais recentes. É isso que estou a tentando fazer em A momentary lapse of reason mais focado na música, restaurar o equilíbrio."
Durante os interregnos musicais dos Pink Floyd, passava o tempo tocando como músico de estúdio, produzindo discos e até fez de engenheiro de som de palco para uma enorme variedade de espectáculos incluindo, algumas novidades e Roy Harper, Kate Bush, The Dream Academy, Grace Jones, Arcadia, Bryan Ferry, Robert Wyatt, Hawkwind, Paul McCartney, Ringo Starr, Sam Brown, Jools Holland, Propaganda, Pete Townshend, The Who, Supertramp (juntos criaram o êxito "Brother where you bound" do álbum com o mesmo nome), vários "supergrupos" de solidariedade e muito mais.
Lançou o seu primeiro álbum, epónimo, na Primavera de 1978. O seu segundo álbum About face foi editado em 1984.
Em 2002 fez uma série de concertos acústicos a solo em Londres e Paris, juntamente com uma pequena banda e coro, e que foi documentado na edição de David Gilmour in Concert.
Recentemente em 2006 lançou mais um trabalho solo, On An Island, considerado por ele o seu melhor trabalho em 30 anos. O disco contou com um elenco de nomes de ouro na música, os quais já conhecidos pela maioria dos fãs de Gilmour como o Guy Platt, Jon Carin e Richard Wright , além das participações de David Crosby e Graham Nash, e a co-produção do guitarrista Phil Manzanera.
No ano de 2008, Gilmour lançou o DVD Duplo "Remember That Night - Live at the Royal Albert Hall" que sintetizou os grandes shows deste seu, até aqui, último trabalho. Há mais previsões de lançamentos ainda no ano de 2008 de um espetáculo realizado na Polônia em comemoração aos 26 anos do partido Solidariedade. Assim como no Remember That Night, este disco traz raridades e clássicos do Pink Floyd.